segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Difícil e deliciosa tarefa

     A convite do meu filho Gabriel, inicio hoje uma difícil tarefa. Difícil, porém, deliciosa, por que a expectativa é que ela me permita compartilhar prazeres e sensações do mundo cervejeiro e outros que porventura se apresentem a mim.
     Antes, quero dizer que minhas impressões são verdadeiramente amadoras. Gabriel hoje já é um sommelier de cervejas, formado pelo Senac. Eu não tenho essa pretensão. Antes, me considero um estagiário e assim pretendo permanecer.
     Mas é preciso reconhecer que o mundo de sensações que as cervejas especiais me apresentaram é algo digno de nota. Nada contra quem aprecia Brahma, Skol, Antarctica, enfim, as que estão no grande mercado consumidor brasileiro. Não se trata de jogá-las no lixo. Elas estão aí, foram e deverão ser por muito tempo consumidas maciçamente.
     Porém, descobrir que cerveja tem cor, tem aroma, tem sabores, enfim, tem alma, é muito surpreendente. E essa surpresa não é por conta dessas quantidades de estilos que existem, mas, sim, pela descoberta que se faz a cada nova cerveja experimentada, desgustada.
     Quando você pensa que já provou algo muito bom, algo melhor ainda chega até você.
     É aí que você começa a entender que beber com qualidade é beber melhor. E pensa também que isso vale pra tudo na vida, porque viver com qualidade é viver melhor.
     Quando a vida ganha cor própria, aroma próprio, ela fica bem melhor. E beber melhor e comer melhor ajudam muito nessa busca.
     Hoje não vou mais longe que isso.
     E só quero pra encerrar fazer um brinde: à boa bebida, à boa comida, a uma vida melhor com saúde, amigos, amor e diversão.

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